Um helicóptero caiu próximo ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (19), deixando duas pessoas feridas, o piloto, de 51 anos, e o ageiro e mecânico, de 38. 16dv
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ageiro sofreu uma fratura e foi levado em ambulância para o Pronto-Socorro do Jabaquara e o piloto foi socorrido pelo Helicóptero Águia, da Polícia Militar, e levado ao Hospital das Clínicas.
A queda ocorreu na Avenida Túlio Teodoro, número 6, bairro do Campo Belo. Os focos de incêndio foram extintos por moradores da região, apesar do envio de nove viaturas para o local.
Uma pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pela Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), realizada pelo Instituto Datafolha, mostra que 67% das pessoas têm medo de ser agredidas fisicamente pela sua escolha política ou partidária.
Um dos casos mais recentes ocorreu na semana ada, quando Benedito Cardoso dos Santos, apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi morto a facadas por Rafael Silva de Oliveira, partidário da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, em uma discussão política, conforme o boletim de ocorrência.
O conselho encaminhará, em até 24 horas, os casos para o Ministério Público de São Paulo, ou a Defensoria Pública da União, dependendo da competência da Justiça para investigar. A expectativa é que, com a do termo, as investigações sejam iniciadas em um prazo de 48 horas.
]]>O lote leiloado nesta quinta-feira atravessa municípios das regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos. O valor proposto representou ágio de 16.151,20%.
A empresa vitoriosa será responsável pela ampliação, operação, conservação, manutenção e realização dos investimentos necessários durante 30 anos. Estão previstos investimentos de R$ 10 bilhões em obras e R$ 3,9 bilhões em operação. A fiscalização e o gerenciamento dos recursos serão feitos pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
“Sabemos da complexidade do edital, do contrato, muitas novidades, mas temos certeza de que é um ótimo ativo para a Ecorodovias. Será capaz de gerar muito valor para todos nós, sociedade, usuários e para os acionistas também”, disse o CEO (diretor executivo)do Grupo Ecorodovias, Marcelo Guidotti.
O governador paulista, Rodrigo Garcia, participou da cerimônia de batida do martelo, na qual destacou o ágio alcançado no leilão. Segundo Garcia, isso mostra que São Paulo tem aprendido a ter um sistema regulatório que permite ao setor produtivo confiar em suas ações. “Nós fizemos, nos últimos anos, além de leilões novos, o esforço de procurar, junto com as concessionárias, manter a boa reputação regulatória de São Paulo.”
]]>Naquele período, poucos profissionais e amadores tinham câmeras fotográficas. Mesmo assim, a curadoria da mostra, feita por Heloisa Espada com assistência de Beatriz Matuck, conseguiu encontrar um vasto material produzido em capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Belém. As fotos, muitas delas tiradas nas ruas, apresentam não só imagens dessas capitais se modernizando, mas são também registros da expansão da fotografia e do cinema, duas expressões artísticas que foram deixadas de lado na Semana de Arte Moderna de 1922.
A Semana de 22 não foi suficiente para pensar a arte brasileira moderna. Ela foi um evento importantíssimo, mas que não falou de tudo. Deixou muita coisa de fora, inclusive a fotografia e o cinema, disse Heloisa Espada. Os vanguardistas ainda tinham muito preconceito em relação à fotografia na década de 20. A fotografia era vista como um registro mecânico e científico, não como uma possibilidade de se refletir sobre o mundo, acrescentou.
A ideia da exposição é buscar um contraponto entre as imagens oficiais das reformas urbanas, associadas à belle époque e à modernização da República, e o que se tentou esconder, destruir, apagar ou deixar de lado sobre esse período. A ideia foi trazer coisas pouco conhecidas, misturando fotografia e cinema e colocar também coisas conhecidas, lado a lado, para a gente poder pensar sobre esse período de maneira mais ampla, afirmou Heloísa.
Quando se fala em moderno, a primeira coisa que vem à cabeça é algo que é atual, que é desenvolvido, que representa o progresso. Mas o moderno também pressupõe a destruição do ado. Moderno pelo Avesso é um pouco a ideia de se pensar, por meio da fotografia e um pouco do cinema, o que significa essa modernidade no Brasil, que foi um processo ambíguo e contraditório. Ao mesmo tempo em que [as fotos] mostram sofisticação técnica e tecnológica, elas mostram pessoas descalças nas ruas, uma vida muito precária e uma população que não foi incorporada a essa sociedade moderna, ressaltou a curadora.
A seleção para a mostra inclui revistas ilustradas, projeções em lanterna mágica, estereoscópios e fotografias em diferentes formatos, como cartões-postais. Serão exibidos também filmes silenciosos. A maior parte da fotografia nesse período era oficiosa. O Poder Público no Brasil imediatamente notou o poder de persuasão na fotografia e no cinema. No caso do cinema brasileiro, a maior parte da produção da época que sobreviveu é de filmes encomendados pelo Poder Público estatal, como os eventos sociais, que eram ados no cinema antes ou depois dos filmes de ficção. Essa era uma forma de demonstração de poder, contou a curadora.
Os materiais exibidos provêm do acervo do IMS e de mais 28 coleções, entre privadas e institucionais, como da Fundação Joaquim Nabuco, Biblioteca Nacional, Museu Paraense Emílio Goeldi e Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo.
O conjunto inclui desde imagens produzidas por fotógrafos já reconhecidos, como Vincenzo Pastore, Alberto de Sampaio e Augusto Malta, até nomes menos conhecidos, como Francisco Rebello, que registrou a vida nas ruas e o Carnaval do Recife nos anos 1920; e Olindo Belém, autor de uma vista panorâmica de 527 centímetros de largura de Belo Horizonte, feita em 1908.
A seleção também apresenta produções cinematográficas, como os filmes silenciosos Lábios sem beijos (1929) e Limite (1931), que trazem closes e enquadramentos distorcidos, típicos das vanguardas europeias, realizados por Edgar Brasil, diretor de fotografia de ambos.
Espero que a mostra seja uma maneira de refletirmos sobre essas estruturas, o que nos faz, aqui no Brasil, estarmos presos ao ado e nunca sermos esse país do futuro que se prometeu e nunca chega, disse a curadora.
Como parte da programação paralela, a exposição contará ainda com uma série de atividades, como um curso sobre lanternas mágicas. A programação também incluirá uma sessão do filme Tormenta, com trilha sonora ao vivo. Mais informações podem ser obtidas no site do IMS .
]]>A Prefeitura de São Paulo deverá aplicar R$ 40 milhões em obras de infraestrutura no Autódromo de Interlagos para viabilizar a realização do ‘The Town‘, evento que ará a integrar o calendário de eventos da cidade a partir do próximo ano. O festival de música será organizado pelos mesmos criadores do Rock in Rio, e acontecerá sempre nos anos ímpares; os anos pares serão dedicados ao evento carioca. O primeiro festival acontecerá nos dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro do próximo ano. “Vamos dar a infraestrutura. Toda a parte de montagem vai ser por conta do The Town, o que a Prefeitura vai fazer são as estruturas do autódromo, estruturas que ficarão fixas e servirão para outros eventos”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), na Cidade do Rock. Entre as intervenções previstas estão a construção de uma arela e também obras de saneamento – no Rock in Rio, não há banheiros químicos, e os instalados provisoriamente têm conexão direta com a rede de esgoto. “Estamos prevendo investir em torno de R$ 40 milhões. É um local que temos utilizados para grandes eventos, como Fórmula 1, Lollapalooza, e tem ajudado muito a cidade com relação a poder gerar emprego e renda”, sustentou Nunes.
O prefeito citou um estudo da FGV que estima uma movimentação financeira de R$ 1,7 bilhão na cidade com o evento – os números são os mesmos auferidos pela fundação na edição de 2019 do Rock in Rio. Antes de participar da cerimônia ao lado de Roberto Medina, fundador e presidente do Rock in Rio e, agora, também do The Town, Ricardo Nunes se encontrou com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). Ele recebeu a chave da cidade das mãos de Paes. “Falamos sobre fortalecer aquela coisa de São Paulo e Rio de Janeiro serem cidades irmãs. Vai ter o The Town um ano em São Paulo, no outro ano aqui no Rio. Nenhuma cidade perde com isso, pelo contrário, a gente fortalece isso”, afirmou Nunes. O prefeito carioca aproveitou para alertar Nunes sobre os desafios do transporte público para um evento que reúne mais de 100 mil pessoas por dia. No Rock in Rio, o deslocamento do público tem sido um dos maiores problemas, em especial na saída dos shows.
*Com informações do Estadão Conteúdo
]]>A partir de amanhã (9), as máscaras de proteção contra a covid-19 deixam de ser obrigatórias no transporte público de São Paulo. O anúncio foi divulgado, hoje (8), conjuntamente pela prefeitura e pelo governo de São Paulo e ocorre após recomendação do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, o antigo Comitê Científico. Os decretos que tratam do tema serão publicados nos Diários Oficiais municipal e estadual.
Com isso, o uso de máscaras só permanece obrigatório no estado de São Paulo em hospitais e serviços de saúde. Nos trens da TM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do Metrô, além dos ônibus, o uso agora é opcional, embora siga recomendado.
Segundo o Conselho Gestor, a recomendação é que grupos considerados vulneráveis - como idosos e pessoas imunossuprimidas - continuem fazendo uso do equipamento.
“O estado de São Paulo conseguiu um índice de cobertura fantástico na campanha de vacinação contra o novo coronavírus, e protegeu sua população, principalmente contra casos graves da doença. Como consequência, as internações e óbitos despencaram. Isso nos dá a segurança necessária para a flexibilização do uso de máscaras neste momento, mas seguiremos atentos, monitorando os dados epidemiológicos de forma constante”, disse o infectologista David Uip, Secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo.
Desde março deste ano, o uso de máscara em ambientes fechados deixou de ser obrigatório em todo o estado de São Paulo, com exceção do transporte público e locais como hospitais, laboratórios e postos de saúde. Mas, agora a obrigatoriedade só será exigida no estado para hospitais e serviços de saúde.
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